sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Inicio de 2012 Radicalizando











Meu ano novo foi espetacular, na verdade depois das aventuras natalinas eu nem esperava que o melhor ainda estivesse por vir eu nunca senti tanta adrenalina na minha vida...
Antes de contar de fato o ocorrido deixe-me aguçar-lhes as mentes, e provocar a curiosidade, para que esta sensação nova em minha vida possa de algum modo ser limpidamente percebida, e traduzida harmoniosamente nestas palavras, que denominam emoções...
Primeiro veio àquela vontade de chegar logo sabe? Aquela sensação de ansiedade, aquela inquietude da curiosidade, teve também um pouquinho de tensão, tipo aquela dúvida - será que vai dar certo? - até aí nada demais não é mesmo?! Mas tinha uma coisa nova dentro de mim que eu chamo de pré realização só o fato de saber que eu estava ali e qual seria o destino final que me esperava eu me senti como se já tivesse muito próximo da realização, era como se ao piscar os olhos eu, em um simples segundo eu pudesse alcançar a realização... Eu parecia uma criança que queria pegar as malas logo, estava fascinado, e empolgado para embarcar nessa nova aventura.
Parte da viagem, para essa nova jornada,  foi feita de carro, mas ao chegarmos ao local onde já não poderíamos mais prosseguir de carro, depois de 2 horas de viagem sem ter dormido na noite anterior, pois tínhamos ficado acordados  enquanto viajávamos por outros horizontes.
Quando chegamos, ao local onde o carro já não podia mais prosseguir, notamos que estávamos num lugar distante, desconhecido e ainda por cima meio incivilizado. Então devido as circunstâncias pegamos os equipamentos resumindo-se em toalhas de banho, 2 kits de happel e outras coisinhas básicas.



Ao chegarmos ao nosso lugar de destino, me deparei com uma cena de filme, o lugar era mágico, então aquela sensação que eu tive no começo se modificou. Agora algo estava me deixando meio trêmulo, espantado, minha ansiedade tinha se triplicado, meu coração palpitava acelerado, eu estava muito mais tenso, do que no começo na viagem, diante daquele precipício. A fascinação que eu senti se traduziram em frio na barriga, pernas bambas, respiração leve como se eu tivesse buscando um equilíbrio, uma certeza para não cair, eu estava prestes a realizar um

sonho, um dos que estão na minha lista de afazeres antes de morrer (risos), eu ia fazer happel ali naquela paisagem, que ao mesmo tempo em que dá a sensação de poder, lembra-nos da morte, é um encanto onde o medo e a fascinação, se fundem, num sentimento que ecoa dentro da alma e transborda, pelos sinais vitais do corpo, como frio na barriga, suor gelado, respiração contida e difícil, olhos perdidos que vagueiam por todo espaço que nos cercam e se aprofunda olhando a profundidade do precipício, deixando mil cenas passarem rapidamente pela mente enquanto o coração busca um ritmo para seus batimentos.
Eu ia fazer happel num precipício o esporte em si já é radical e perigoso, ambientado neste lugar tais adjetivos dobram, melhor quadriplicam. O quê eu posso dizer para vocês: “Nada melhor do que começar um ano nas alturas literalmente”, happel num precipício é um jeito de iniciar o ano de forma singular, não é mesmo?! Porém apesar de ser sonho e tal, como eu já tinha me sentido realizado lá em cima, eu não senti necessidade de fazer o happel por isso eu não fui, é isso mesmo eu não fiz o happel, mas mesmo assim continuei e continuo me sentindo pleno como se eu tivesse descoberto um tesouro que infelizmente não consigo dividir igualmente com vocês, que, no entanto eu tenho certeza que as pessoas que estavam ali comigo também encontraram e sentiram a imensidão desse tesouro.
Bom na verdade nossa virada de ano foi na estrada onde não tinha muito pra ver além de verde, se vimos um ou dois estalinhos foi muito (risos). Mas divertido mesmo foi ver, ou melhor, dizendo ouvir, a turma cantarolando Bob Marley dentro do carro, e fazendo piadinhas do sobre o ano novo do tipo: “Nossa levamos um ano para chegar em Guaratuba!!!”
2012 promete hein!!! Bom até aqui tem sido show e vou providenciar para que melhore sempre...




Escritora:

Miriam de Oliveira Marcos

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